quinta-feira, maio 17, 2007

Política de transportes ou os interesses financeiros da CP

Muitos são os casos que diáriamente vem ao conhecimento público sobre supressão ou alteração de horários nos caminhos de ferro portugueses.
A simples equação que daria como resultado os reais interesses das populações de um Portugal TODO é substituída pela frieza dos números que , se não forem positivos para a empresa ,mal vai o mundo.
Se nos lembramos que a CP desde sempre viveu à custa dos impostos dos portugueses para suprir os seus déficits crónicos então revolta-nos que agora o fim principal das suas contas de exploração visem apenas e só a relação custo/proveito sem atender a outra variante muito importante que é o benefício para a população utilizadora dos seus serviços.
Pior ainda quando o equilíbrio custo/proveito continua e continuará, por certo, a pender para o saldo negativo a pagar pelos contribuintes portugueses.
Mas o "monstro" parece não ter controlo de ninguém.
A população cansada de barafustar vai desistindo de o fazer.
Salva-se , um caso ou outro de denúncia pública, que infelizmente não passará disso.
Somos um povo individualista que quando o problema não é nosso vai para trás das costa e assobiamos para o ar.
Pobres de nós que assim não vamos a lado nenhum.
Mas continuamos cantando e rindo, como dizia a canção...

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