O "leite do padre" ou a "abençoada desordem"
Recebeu-se para não cultivar.
Esta norma da dita "senhora" UE deu muito que falar quando foi instituída.
Só se podia produzir segundo os ditames da "organização". "Que ninguém se preocupasse” porque os EUA e afins produziam tudo o que nos fazia falta (produtos agrícolas entenda-se) por preços muito baixos .Para quê então estar a produzir com custos elevados se o dinheiro é preciso para tanta coisa?.
Que nos voltasse-mos para a industria (?) pois que haveria , por certo, muita coisas que poderiamos fazer.
Agricultura como sempre se fez é que nem pensar.
Pois. Teoricamente parecia tudo estar correcto. Só que esqueceram-se (?) de que há um dado importante no meio de tudo isto: chama-se petróleo. Em fim de vida dizem.
Vai daí os nossos "benfeitores" terem chegado à brilhante conclusão que afinal o dito cujo petróleo teria que ser substituído mas tarde ou mais cedo, parece que mais cedo do que tarde, por outras energias chamadas alternativas.
Pois bem, como morre a civilização se acabar o "pópó" e tudo o que lhe anda à volta, vá de inventarem combustível a partir , por exemplo ,do óleo de milho. O bio-combustível.
Ora bem, então ,novas regras amigos! A partir de agora nem mais um baguinho que seja do tal milho que nos prometeram vender na quantidade que quisesse-mos por "dez réis de mel cuado".
Todos os baguinhos são preciosos para transformar no tal produto milagroso que nos vai salvar a todos.
Então o que era verdade ontem, por magia dos "senhores do universo", é mentira hoje.Terras em pousio? que loucura ! Toca mas é a semear tudo, todinho mesmo que ainda tem é que nos vender bastante cereal. Por enquanto a preços inimagináveis até aqui.O "Eldorado" está aí!
Milho a preços de fazer saltar a mola a qualquer agricultor e a fazer que o sonho seja rapidamente ansiado por muitos. Terras a atingirem certamente loucuras de preço de renda por Hectare. A procura vai "elouquecer" as gentes. Vêm aí anos de farturinha. Muita farturinha.
Faz-me lembrar o "leite do padre".
Um dia deste conto a história!
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